Essa talvez seja uma das maiores surpresas da Netflix para esse ano, me
surpreendendo positivamente, O Culpado, originalmente The Guilty, é um remake
de um filme dinamarquês , onde a trama gira em torno de um detetive rebaixado a
operador de chamadas de emergência, que tenta salvar uma mulher desesperada em
meio a um dia frenético cheio de revelações.
A nova versão do suspense policial conta com nada mais, nada menos que
Jake Gyllenhaal, um dos atores mais renomados dessa nova geração e com outros trhillers
famosos na bagagem, como Os Suspeitos (2013), O Abutre (2014), O Homem Duplicado
(2013), Animais Noturnos (2016) e Zodíaco (2007), todos muito bem recebidos
pelo público e pela crítica.
Além do estrelismo de Gyllenhaal, o longa me proporcionou uma das
experiências mais interessantes ao ver um filme, uma vez que o mesmo é
totalmente descritivo, mostrando (visualmente) apenas um cenário, e praticamente
um personagem, nos faz imaginar outros cenários e personagens, juntamente com
suas características e expressões, liberando todo o nosso lado criativo,
similar à sensação de ler um livro.
Inovadora, é incrível como a obra prende a atenção do telespectador e nos
deixa tenso desde a primeira ligação apenas com falas e descrições, nos
incorporando realmente ao papel de um operador de chamadas de emergência. Joe
Bayler, personagem de Jake Gyllenhaal, é bem desenvolvido, buscando a redenção
por erros cometidos no passado, o detetive não vai medir esforços para salvar a
vida de Emily. Senti falta de mais informações sobre o passado do personagem,
mas, nada que tenha afetado o resultado final da produção.
O Culpado é um suspense policial que faz valer à pena sua ansiedade e
curiosidade pelo desenrolar da história, fazendo todo o processo de forma inovadora,
abrindo as portas da nossa imaginação assim como um livro, se tornando uma das
melhores surpresas da Netflix para esse ano.
Minha nota: 3,5/5 ★
Nota no IMDb: 6.3/10
Tempo de duração: 1h31min
Classificação Indicativa: +16
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